frio de rachar

No sábado, lá fui eu armado em otário até ao municipal de Leiria para ver um jogo da selecção. Entrei, dirigi-me ao meu lugar, e desde logo comecei a estranhar o ambiente... Os 'speakers' não se entendiam, pois não estão habituados a ter tanta gente nas bancadas, e exemplo disso foi o facto de mandarem gritar a bancada do topo norte. Eu bem vi os pilares a tentar gritar, mas coitados, estavam roucos... Depois surgiu o hino, que cantado tão desafinado, até metia dó, e não augurava nada de bom, e foi o que se viu. Começa o jogo, e bola na trave ( -Isto vai ser um fartote!-diziam os meus vizinhos de bancada...), pouco depois o árbito não viu (e ainda bem!) um penalty do Labreca, em mais uma das suas saídas triunfantes da baliza. (-Como é que é possível o quim estar no banco? pensava eu...), grande jogada do Zé do Congo (melhor em campo, sem dúvida melhor que qualquer Rónalde ou Mustang), centro e golo (mais um) de H. Almeida. O pior veio depois... Não mais se encontraram e chegou a meter dó ver jogar o Caneira, e o Meira, e o Simão, e tudo saía mal ao ataque, e o ricardo continuava a dar-nos calafrios, como se não bastasse o camadão de geada que já caía nessa noite. Depois vieram as substituições, e o Makukula fez rir as bancadas quando por duas vezes levou os ...ayans (deviam ser todos parentes, pois os nomes eram quase iguais) á sua frente deitando-os abaixo como se fosse uma retroescavadora, o Manélélé começou a fazer o que o Simão nunca conseguiu, e o Nhanhi entrou com vontade de empurrar a equipa para a frente, mas ela recusou-se a ir...
Deixo mais duas notas:
- A risada geral e assobiadela que se segui quando o Pepe aumentou o ritmo do aquecimento, e toda a gente pensou que o Socolari- via Murtosa- ia fazer mais uma das dele...
- O jogo seguro de Bruno Alves. Temos central, e dos bons!
Resumindo e concluindo, ou na quarta feira jogamos melhor e mais seguros da selecção que somos, ou arriscamo-nos a ver a Suiça só pelos postais...
E não imaginam o frio que eu rapei naquela bancada!